Albino morou na parte alta de Maceió durante esse período, onde teria recentemente cometido os crimes. A polícia suspeita que ele possa estar envolvido em outros homicídios na região e está analisando a situação com cuidado. Até o momento, foram divulgados dez casos de assassinatos nas proximidades da residência de Albino, a cerca de 850 metros de distância.
O modus operandi do serial killer envolvia a escolha de vítimas mulheres, morenas, de cabelos cacheados e bonitas. A polícia acredita que essas características eram cruciais para ele, principalmente no caso de assassinatos de homens, onde as esposas das vítimas se assemelhavam às mulheres que foram mortas.
Durante o depoimento, Albino admitiu que se considerava um justiceiro e tinha como missão eliminar pessoas envolvidas com facções criminosas. No entanto, as vítimas não tinham antecedentes criminais, o que coloca em dúvida a justificativa do assassino.
Seu advogado, Geoberto Bernardo de Luna, pretende embasar a defesa de Albino em sociopatia, alegando que ele possui distúrbios mentais. O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado e outros três crimes e está detido desde setembro.
As investigações revelaram que Albino utilizava uma pistola calibre 380 que pertencia ao seu pai, um ex-policial militar. O DNA balístico da arma foi incluído em um banco nacional do Ministério da Justiça para possíveis conexões com outros crimes.
Além disso, o perito do caso, Ivan Excalibur de Araújo Pereira, revelou que o suspeito mantinha pastas com fotos das vítimas e marcava no calendário do celular as datas dos crimes, chegando a visitar cemitérios para fotografar as lápides das vítimas. Também foram encontrados materiais com conteúdo pornográfico em seus arquivos de mídia.
O caso segue em investigação para tentar esclarecer o envolvimento de Albino em outros homicídios e possíveis conexões com crimes anteriores. A defesa do suspeito, embasada em sociopatia, promete apresentar argumentos para tentar explicar a série de assassinatos cometidos por ele.