Serial Killer de Maceió Será Julgado por Homicídio e Tentativas de Assassinato em Julgamento Inédito na 7ª Vara Criminal

No dia 7 de outubro, a 7ª Vara Criminal da Capital realizará o júri popular do notório Albino Santos de Lima, que ganhou notoriedade como o “serial killer de Maceió”. Este julgamento é temido e esperado por muitos na sociedade, devido aos graves crimes que ele cometeu, incluindo a morte de Tamara Vanessa da Silva e a tentativa de assassinato de outras duas pessoas, ocorridos em junho de 2024, no bairro Vergel do Lago, em Maceió.

O evento se dará no Fórum do Barro Duro, sob a presidência do juiz Yulli Roter, e contará com a atuação do promotor Antônio Vilas Boas, do Ministério Público de Alagoas (MPAL). O início da sessão está marcado para às 8h, e a expectativa é de que a população acompanhe de perto este importante momento.

Albino Santos não é um réu qualquer; ele possui um histórico criminal devastador, com condenações que totalizam mais de 75 anos de prisão por diversos crimes. Em setembro de 2025, por exemplo, ele foi sentenciado a 14 anos e sete meses pela tentativa de homicídio de Alan Vítor dos Santos Soares. Além disso, Albino foi condenado a 24 anos e seis meses pela morte da mulher trans Louise Gbyson Vieira de Melo. Mais recentemente, em abril deste ano, ele recebeu outra condenação de 37 anos por ter matado o barbeiro Emerson Wagner da Silva e por tentar assassinar uma jovem.

A acusação, conforme denunciado pelo MPAL, alega que Albino agiu de maneira torpe e com métodos que impediram qualquer possibilidade de defesa das suas vítimas. O crime ocorreu de forma brutal, quando as três pessoas estavam simplesmente voltando para casa e foram alvo de disparos de arma de fogo. Uma delas conseguiu escapar, enquanto outra ficou ferida, e Tamara Vanessa, infelizmente, não sobreviveu.

O promotor Antônio Vilas Boas acentuou a grande periculosidade representada por Albino, enfatizando a necessidade de que ele seja responsabilizado de maneira adequada. Segundo ele, a condenação é necessária não apenas em relação às vítimas diretas, mas também para honrar a dor das famílias e a segurança da sociedade alagoana. Albino, por sua vez, tentou justificar suas ações alegando que suas vítimas tinham vínculos com o crime, uma defesa que foi refutada pelas investigações realizadas. O julgamento de hoje é aguardado com grande ansiedade, refletindo a luta por justiça em uma comunidade que ainda sente os efeitos devastadores da violência.

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