Com esta nova condenação, Albino acumula impressionantes 85 anos de prisão, refletindo uma trajetória criminosa alarmante. Ele se encontra sob custódia desde setembro de 2024 e é alvo de investigações que apontam sua participação em pelo menos 18 assassinatos, tornando seu caso um dos mais emblemáticos no estado de Alagoas. Essa foi a sua quarta condenação por delitos de gravidade semelhante, ressaltando um padrão de comportamento que levantou sérias preocupações entre as autoridades e a população.
Durante o julgamento, a presença da vítima trouxe à tona as cicatrizes físicas e emocionais que os disparos lhe causaram. Alan Vitor, em depoimento, mostrou a bolsa de ostomia que passou a utilizar após o ataque, reforçando o impacto permanente que o crime teve na sua vida. O promotor do caso enfatizou que a ação de Albino foi motivada por razões fúteis e realizada de forma cruel, impossibilitando qualquer chance de defesa para Alan.
Embora tenha admitido a autoria do crime anteriormente, no tribunal, Albino alterou sua versão e negou a participação no atentado. O advogado de defesa, Geoberto Luna, expressou surpresa com a mudança de postura do cliente, mas reafirmou seu compromisso em defender a narrativa apresentada por Albino, independentemente das contradições. Este caso emblemático continua a gerar discussões sobre a segurança pública e a eficiência do sistema judiciário em lidar com crimes de tal magnitude.