No entanto, a defesa alega que Albino sofre de sociopatia e outros transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, o que o tornaria inimputável. A polícia revelou que Albino confessou oito homicídios, negou dois e é investigado por mais oito crimes, todos ocorridos em Maceió e, principalmente, contra mulheres jovens nos arredores de sua casa.
Os investigadores afirmam que Albino planejava meticulosamente seus atos, estudando as vítimas e os locais dos crimes. Embora ele tenha alegado que escolhia pessoas ligadas a facções criminosas, essa versão não foi confirmada pelas autoridades. Durante a sua prisão, foram encontrados dados e fotos das vítimas, evidenciando um padrão metódico em suas ações.
O advogado Geoberto Bernardo de Luna ressaltou que os familiares de Albino desconheciam completamente suas atividades criminosas, o que os deixou chocados ao tomarem conhecimento dos fatos. A sociedade alagoana se vê diante de um caso perturbador, que levanta questões sobre segurança pública, saúde mental e a linha tênue entre justiça e vingança.
Esse episódio trágico coloca em evidência a necessidade de um debate mais amplo sobre a prevenção e tratamento de transtornos mentais, bem como sobre a execução da justiça de forma adequada e equilibrada. Albino Santos de Lima se tornou uma figura sombria na história de Alagoas, reacendendo o debate sobre o que leva uma pessoa a cometer atos tão violentos e cruéis.