A investigação teve início após a apreensão do celular do acusado, onde foram encontradas informações que levaram às descobertas de novos crimes. Com base nesses dados, a polícia reabriu inquéritos e identificou mais oito homicídios consumados e três tentativas qualificadas, somando-se aos outros crimes já conhecidos de Albino.
O delegado responsável pelo caso, Gilson Rêgo, destacou o uso da tecnologia para desvendar os crimes, incluindo exames balísticos que foram fundamentais para a conclusão do inquérito. Ele ressaltou que o padrão de atuação do serial killer era semelhante em diferentes períodos, com pequenas variações nas armas utilizadas e nos locais dos assassinatos.
Ao longo das investigações, a polícia chegou à conclusão de que as vítimas de Albino eram escolhidas de forma meticulosa, com monitoramento prévio feito pessoalmente ou através das redes sociais. O modus operandi do criminoso incluía emboscadas e o uso de armas de fogo, levando à morte de pessoas de diferentes faixas etárias e perfis.
Com a resolução dos casos e a confissão de dezesseis dos dezoito assassinatos, o serial killer é descrito como um predador inteligente e calculista, sem qualquer arrependimento por seus atos. A elucidação desses crimes representa um marco para a segurança pública não apenas de Alagoas, mas de todo o país.
Diante da gravidade dos crimes cometidos por Albino Santos de Lima, a Justiça foi informada sobre os novos elementos do caso, para que sejam tomadas as devidas medidas legais. A frieza e a precisão do serial killer impressionam as autoridades, reforçando a importância da investigação e da punição adequada para crimes dessa natureza.
