Essa não foi a única vítima do serial killer, que confessou ter cometido um total de 16 assassinatos, mas as autoridades acreditam que ele possa ser responsável por pelo menos 18 homicídios nas regiões da orla lagunar e no bairro de Petrópolis, em Maceió. Além disso, o criminoso também é acusado de seis tentativas de homicídio, revelando um histórico de violência e crueldade impressionante.
O delegado Gilson Rego, responsável pelo caso, revelou que o serial killer não tinha nenhum tipo de vínculo familiar ou amizade com suas vítimas. Pelo contrário, ele se autoproclamava um justiceiro que agia contra indivíduos envolvidos com o tráfico de drogas. No entanto, essa justificativa foi negada pela polícia, que não encontrou evidências que comprovassem tal alegação.
Uma reviravolta no caso ocorreu com o homicídio da idosa Genilda Maria da Conceição, em 2019. Após a polícia apontar o serial killer como autor do crime, Antônio Guilherme dos Santos e seus irmãos foram presos sob acusação de envolvimento no assassinato. A defesa do réu argumentou que as evidências foram baseadas em retratos falados e relatos anônimos, sem uma investigação aprofundada.
Durante as investigações, peritos analisaram o celular do criminoso e encontraram um calendário com anotações detalhadas das datas e nomes de suas vítimas. Além dos crimes já conhecidos, a polícia descobriu registros de mais oito assassinatos, todos na parte alta da cidade. Essas novas evidências levaram as autoridades a reabrir as investigações desses casos, buscando justiça para todas as vítimas do serial killer alagoano.
Diante desse cenário de violência e impunidade, a população aguarda ansiosamente por respostas e medidas efetivas para garantir a segurança e a paz na região. Os desdobramentos desse caso impactam não apenas as famílias das vítimas, mas toda a sociedade, que clama por justiça e segurança. A polícia segue investigando e trabalhando para desvendar todos os crimes cometidos pelo serial killer e seus possíveis cúmplices.