“Como é feliz o ex-presidente Collor com a celeridade que o STF impôs ao seu processo. Denunciado em 2015, foi julgado e condenado em maio de 2023, recebendo uma pena de 8 anos e 10 meses de prisão. No entanto, em março de 2025, ainda aguarda em liberdade os embargos dos embargos”, alfinetou Moro em sua postagem.
A condenação de Collor pelo STF está relacionada a crimes envolvendo a BR Distribuidora, onde teria recebido a quantia de R$ 20 milhões para facilitar contratos irregulares entre a estatal e a empresa UTC Engenharia, com a ajuda dos empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos.
Durante o julgamento no Supremo, oito votos foram a favor da condenação de Collor, enquanto apenas dois foram pela absolvição. A ministra Rosa Weber, última a votar, ressaltou que os indícios contra o ex-presidente foram amplamente comprovados por provas documentais e testemunhais. No entanto, ela afastou a acusação de organização criminosa, classificando os crimes como associação criminosa.
Apesar da condenação ocorrida em 2023, Collor permanece em liberdade aguardando o desfecho dos recursos, o que motivou a crítica pública de Moro quanto à demora na execução da pena.
Dessa forma, a situação envolvendo o ex-presidente Collor e a lentidão na finalização do processo judicial ganham destaque nas redes sociais, gerando debates acalorados sobre a efetividade do sistema jurídico brasileiro.