Altamir se tornou uma vítima trágica de um acontecimento que chocou a comunidade local. Ele foi sequestrado por um ex-colega da polícia, o major Pedro Silva, que havia fugido da prisão. O desdobramento do crime foi ainda mais sombrio, uma vez que o major, em sua fuga, também cometeu homicídios, incluindo o assassinato de seu próprio filho e de seu cunhado na residência da família. A brutalidade da situação deixou todos preocupados e indignados, ressaltando a crescente insegurança que permeia a sociedade.
O corpo do sargento foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) no domingo, 8 de outubro, e o sepultamento serviu como um momento de reflexão sobre a violência que assola o estado e, em particular, a profissão policial, que tem enfrentado diversos desafios nos últimos anos. A dor da perda foi palpável, enquanto as lágrimas e palavras de apoio foram trocadas entre os presentes, evidenciando a rede de amor e solidariedade que cercava Altamir.
A cena no cemitério era de desolação, e muitos que ali estavam não conseguiram conter a indignação diante da crueldade do crime. O cerimonial se transformou em um protesto silencioso, questionando as estruturas de segurança e justiça que deveriam proteger a comunidade. O luto de Altamir não é apenas o luto de uma família, mas um luto coletivo por vidas interrompidas e pela paz que parece estar cada vez mais distante.
O sepultamento de Altamir Moura Galvão de Lima, portanto, não foi apenas uma despedida, mas também um sinal de um clamor por mudanças e por uma resposta mais eficaz do estado frente à violência e à impunidade que ainda perduram em nossa sociedade.