Segundo o presidente da CAE, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Galípolo é visto como um “cara do diálogo” e sua indicação já era esperada pelo mercado devido à sua proximidade com a equipe econômica. A expectativa é de que ele seja bem aceito pelos senadores durante a sabatina, que ainda não teve sua data definida.
Caso seja aprovado pelo Senado, Galípolo assumirá a presidência do BC no lugar de Roberto Campos Neto, que deixará o cargo no fim do ano. Ele deverá permanecer no cargo por quatro anos, podendo ser reconduzido por mais quatro. Para o senador Renan Calheiros (MDB-AL), membro da CAE, o nome de Galípolo preenche todos os requisitos necessários e é considerado como “excelente” para a função.
A escolha de Galípolo para a presidência do BC representa uma aposta no trabalho de renovação e diálogo dentro da instituição. Com um perfil técnico e voltado para o consenso, o diretor de Política Monetária do BC tem a missão de conduzir a política econômica do país em um momento de desafios e incertezas. Resta agora aguardar a sabatina no Senado para que sua nomeação seja confirmada e ele possa iniciar seu mandato no comando do Banco Central.