Senadora Zenaide Maia defende transparência e honestidade no debate sobre a cultura do Estado mínimo no Brasil



A senadora Zenaide Maia, do PSD-RN, utilizou seu espaço durante um pronunciamento nesta terça-feira para abordar a importância de debater de forma transparente e com honestidade intelectual a cultura liberal do Estado mínimo, defendida por economistas e empresários. Para a parlamentar, é fundamental não privatizar a prestação de serviços essenciais à população, como água tratada, saneamento básico e energia elétrica, a qualquer custo.

Durante seu discurso, a senadora enfatizou o papel do Estado brasileiro em momentos de calamidade, destacando que é ele quem socorre a população em situações de crise. Zenaide ressaltou que, embora haja defensores da privatização dos serviços públicos, é o Estado que atua de forma eficaz em situações de tragédia, como enchentes, acidentes, incêndios e demais emergências, garantindo o atendimento e a segurança da população.

A parlamentar também chamou atenção para o fato de que os grandes conglomerados do capital privado frequentemente recebem auxílio do Estado em momentos de crise, e defendeu que deveriam ser cobrados proporcionalmente ao que ganham. Ela questionou a postura dos bancos diante de situações de desespero coletivo, ressaltando a importância do apoio da sociedade civil e do governo na reconstrução de vidas afetadas por desastres naturais.

Além disso, Zenaide Maia abordou a destinação de 50% do Orçamento Geral da União para o pagamento de dívidas do governo federal com o sistema financeiro. Ela questionou a falta de auditoria nesses valores, mesmo com previsão constitucional, e criticou a falta de responsabilidade dos setores privados em momentos de crise econômica.

A senadora finalizou seu pronunciamento ressaltando a dualidade do capitalismo estatal no Brasil, onde se busca um Estado mínimo para investimentos sociais, mas se recorre ao Estado em momentos de crise financeira. Ela defendeu a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre essas questões e criticou a falta de transparência em relação ao uso dos recursos públicos em benefício do sistema financeiro.

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