Segundo informações, o envio incluiu mais de três mil placas para coletes à prova de balas que estavam mofados e cerca de quinhentos coletes táticos cobertos de bolor. Além disso, a entrega continha 120 paletes de transporte que foram danificados por água, tornando a situação ainda mais crítica. Taiwan, ao receber os itens, passou semanas enfrentando o desafio de secá-los e limpá-los, o que levantou preocupações sobre a eficácia e a prontidão dos equipamentos para uso militar.
Ernst, uma republicana conhecida por sua postura firme em questões de defesa, criticou a administração atual, argumentando que a gestão do Pentágono minou a confiança global nos Estados Unidos ao permitir tais desvios na qualidade do suprimento militar. Para ela, a entrega de equipamentos de baixa qualidade não só compromete as forças armadas de Taiwan, como também reflete uma falha maior na política externa dos EUA.
Este episódio ocorre em um contexto de tensões entre EUA e China, já que o Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que a venda de armas norte-americana para Taiwan viola o princípio de Uma Só China e os acordos bilaterais existentes. Este discurso enfatiza a complexa dinâmica que envolve Taiwan, que busca fortalecer suas defesas ante um possível aumento da agressividade militar por parte da China, e levanta questões acerca do compromisso dos EUA em apoiar seus aliados de forma eficaz e responsável. As repercussões deste episódio ainda devem se desenvolver, especialmente considerando o contexto de segurança na região do Indo-Pacífico.