A situação se complica ainda mais devido à informação de que Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, possui um contrato de prestação de serviços advocatícios com o Banco Master no valor de R$ 3,6 milhões mensais, com duração prevista de três anos a partir de 2024. Em suas redes sociais, Vieira expressou a necessidade de investigar o contrato, que totaliza impressionantes R$ 129 milhões, além de questionar as intenções do ministro em relação ao banco.
Essas questões emergem em um contexto mais amplo, uma vez que, em novembro do ano passado, o proprietário do Banco Master, Daniel Vorcaro, foi preso durante uma operação da Polícia Federal. Nesse mesmo período, o Banco Central anunciou a liquidação da instituição financeira, uma medida que foi oficializada menos de 24 horas após a divulgação da venda do banco para a Fictor Holding Financeira. A liquidação por parte do Banco Central é um procedimento adotado em casos de insolvência irrecuperável ou em situações de grave infração das normas do setor bancário, levando ao encerramento das atividades do banco.
Desde a prisão de Vorcaro, surgiram investigações que levantam suspeitas sobre sua relação com várias autoridades e políticos em Brasília, incluindo membros da cúpula do Congresso e até mesmo ministros do STF. Constata-se que Vorcaro mantinha uma lista de contatos em seu celular com nomes de figuras proeminentes do cenário político nacional, o que gera preocupações sobre possíveis conluios e corrupção no sistema financeiro brasileiro. O desenrolar dessa situação promete trazer à tona investigações que podem impactar tanto o cenário político quanto o econômico do país.







