Em declarações anteriores, Rodrigues havia confirmado que nem Frei Chico nem o Sindnapi faziam parte das investigações em andamento. Tal afirmação gerou um intenso debate entre os parlamentares, que demandam maior clareza sobre os critérios utilizados para determinar os alvos das investigações e o fluxo de informações entre as entidades envolvidas, o que inclui a PF, o INSS, a Dataprev e a Controladoria-Geral da União (CGU). Para Rogério, a ausência de figuras ligadas ao governo no escopo da investigação demanda explicações pormenorizadas, especialmente considerando a repercussão que o caso ganhou em nível nacional.
Na liderança da CPMI, o senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, adota uma abordagem mais cautelosa. Ele defende que, no momento, não há justificativa para convocar Frei Chico e sugere que o foco deve ser monitorar os desdobramentos das investigações antes de decidir sobre a inclusão de dirigentes sindicais nas audiências. Essa postura de Viana reflete um cuidado em evitar precipitações que possam comprometer o processo investigativo.
Atualmente, a decisão sobre a convocação do diretor da PF está nas mãos da CPMI, que enfrenta crescente pressão política paralela a questionamentos sobre a sua imparcialidade. O cenário se torna cada vez mais complexo em Brasília, à medida que a CPMI do INSS continua a ser um ponto central de debate e controvérsia no Congresso. Os próximos passos da investigação são aguardados com expectativa, tanto por parte dos parlamentares quanto da opinião pública.