Renan Calheiros enfatizou que não há justificativa para a concessão de perdão judicial, anistia pelo Congresso ou indulto presidencial em casos tão graves. Para ele, iniciativas dessa natureza não apenas ferem os princípios constitucionais, mas também são moralmente inaceitáveis e amplamente rejeitadas pela sociedade. O senador alertou que tais medidas poderiam resultar em uma afronta direta ao Poder Judiciário, insinuando que a aprovação de propostas que busquem beneficiar criminosos seria um passatempo que não só deslegitimaria o sistema judicial, como também premiaria a transgressão da lei.
Além de criticar os possíveis benefícios a condenados, Renan Calheiros sublinhou o impacto negativo que isso teria sobre a imagem e a integridade das instituições democráticas. O parlamentar fez um apelo à necessidade de mostrar à sociedade que todos, independentemente de sua posição ou ações, devem ser responsabilizados pelos seus atos. Ao concluir seu pronunciamento, deixou claro que não se calaria diante de medidas que considerasse prejudiciais ao estado de direito, afirmando que seu posicionamento seria consistente, contra essas propostas, tanto na forma de voto quanto na expressão de sua opinião. As declarações do senador refletem uma preocupação profunda com a manutenção da ordem democrática e a luta por justiça em um momento crítico para o país.









