De acordo com o texto do projeto, práticas como a masturbação e o sexo sem fins reprodutivos seriam consideradas ilegais, sujeitas a penalidades financeiras. A primeira infração resultaria em uma multa de US$ 1.000, aproximadamente R$ 5.939,3. Para a segunda violação, a penalidade seria de US$ 5.000 (cerca de R$ 29.696,5), enquanto violações subsequentes acarretariam em multas de US$ 10.000 (R$ 59.393,0).
O senador Blackmon justificou a proposta afirmando que a maioria dos projetos de lei relacionados à contracepção e ao aborto focam no papel das mulheres, ignorando a contribuição dos homens para a questão. Segundo ele, os homens também precisam ser responsabilizados e conscientizados sobre o tema.
O projeto de lei ainda prevê exceções para casos de doação de esperma e utilização de métodos contraceptivos para evitar a fertilização. Além disso, o texto destaca o atual debate nos Estados Unidos em torno do direito ao aborto, contextualizando a importância da discussão sobre a reprodução e contracepção.
A repercussão do projeto nas redes sociais tem sido intensa, com opiniões divergentes sobre a sua validade e impacto. Enquanto alguns apoiam a iniciativa como uma forma de conscientização e responsabilização dos homens, outros veem a proposta como invasiva e ultrajante.
Diante desse cenário de polêmica, o debate sobre a Lei da Contracepção Começa na Ereção promete seguir em alta, alimentando discussões sobre os direitos reprodutivos e a liberdade individual. O senador Blackmon aguarda a reação da sociedade e dos órgãos competentes para dar seguimento ao projeto e suas possíveis alterações.