As investigações da CPI revelaram documentos e depoimentos que apontam para a exploração do mineral sal-gema em Maceió desde os anos 70. Rogério Carvalho destacou a responsabilidade da Braskem no afundamento do solo, alegando que a empresa ignorou os riscos e explorou as cavernas além do limite seguro de produção. O relator ainda ressaltou que a Braskem falhou em adotar medidas de segurança que poderiam ter evitado a tragédia.
Os indiciados, ligados à Braskem e outras empresas de consultoria, são acusados de crimes contra a ordem econômica e ambientais, previstos em leis específicas. Além disso, a CPI propôs projetos de lei para fortalecer a regulação na atividade de mineração, visando evitar casos como o afundamento do solo em Maceió.
O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) elogiou o relatório da CPI e destacou a importância de revisar os acordos socioambientais firmados, a fim de garantir uma reparação justa para as vítimas. O senador Rogério Carvalho ressaltou o impacto do crime ambiental em Maceió, que afetou milhares de pessoas e necessita de uma resposta rápida e eficaz.
Os desdobramentos da CPI da Braskem ainda estão em andamento, com a Polícia Federal conduzindo investigações adicionais. A luta por justiça e reparação para as comunidades afetadas continua, em um esforço conjunto para responsabilizar os culpados e prevenir futuras tragédias ambientais.