Para Marcos Rogério, o Holocausto foi um dos piores capítulos da História da humanidade, no qual milhões de pessoas, incluindo 6 milhões de judeus, foram sistematicamente perseguidos, torturados e assassinados pelo regime nazista. Ele afirmou que o presidente Lula talvez devesse visitar o Museu do Holocausto de Berlim, na Alemanha, para compreender a magnitude do que aconteceu.
Além disso, o senador destacou que as declarações de Lula foram condenadas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e por entidades judaicas no Brasil, como a Confederação Israelita do Brasil (Conib), que as consideraram uma “distorção da realidade e um insulto à memória das vítimas” do Holocausto e seus descendentes.
Marcos Rogério também alertou que as declarações do presidente Lula afrontam o ordenamento jurídico e “se enquadram em crime de responsabilidade”. Ele pediu para que o governo brasileiro reconheça o erro e rejeite veementemente as declarações de Lula, pedindo desculpas aos judeus em nome do povo brasileiro.
“Somos um país cristão, somos uma nação que tem por Israel uma relação de amor profundo e, por mais que lamentemos o que acontece hoje, não dá para comparar. Lamentamos a guerra; ninguém celebra a guerra, ninguém celebra violência, mas é algo que não comporta qualquer comparação. Portanto, nosso pedido sincero de desculpa ao povo judeu”, declarou o senador.
Diante desse cenário, o pronunciamento do senador Marcos Rogério reflete a insatisfação e a indignação de um setor da sociedade com as declarações do presidente Lula. As críticas apresentadas pelo senador também apontam para a repercussão negativa que as declarações tiveram, tanto a nível nacional quanto internacional, e a necessidade de reparar o erro cometido.