Durante seu discurso, o senador ressaltou a importância de Musk em trazer à tona o debate sobre a ditadura supostamente presente no Brasil atualmente, onde, segundo ele, a liberdade dos cidadãos estaria sendo cerceada. Malta expressou sua gratidão ao empresário por trazer à luz questões cruciais para a democracia brasileira.
Além disso, Magno Malta criticou o que chamou de “estado de exceção” no país, onde opiniões divergentes são criminalizadas, e também apontou para as decisões judiciais consideradas por ele como “desordens” por parte do Judiciário. Ele enfatizou as violações que estariam ocorrendo e a forma como o Judiciário estaria transformando em lei questões que deveriam ser debatidas no âmbito legislativo.
O senador também abordou a inclusão de Elon Musk em um inquérito das milícias digitais conduzido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Malta defendeu o empresário, afirmando que suas ações não configuravam crime, e questionou a decisão do magistrado. Ele destacou a importância da Constituição brasileira em proteger a liberdade de expressão e afirmou que não há crime de opinião previsto na legislação do país.
Em dias anteriores, Magno Malta já havia criticado publicamente as medidas adotadas por Moraes em relação a Musk, alegando falhas jurídicas e questionando a legalidade das ações do ministro. A controvérsia em torno do caso continua a gerar discussões e despertar reflexões sobre a liberdade de expressão e a atuação do Judiciário no país.