O senador demonstrou grande preocupação com a situação da educação básica no país e ressaltou a necessidade de investimento em infraestrutura, laboratórios e acesso à internet nas escolas. Ele defendeu a implementação de uma política consistente de Estado e a integração entre ministérios e governos para que esforços conjuntos possam ser direcionados para a educação e a inovação. Izalci destacou que a maioria das escolas brasileiras não possui laboratórios de ciências, o que impede os alunos de conhecer e valorizar os processos de inovação tecnológica.
O senador enfatizou a desigualdade social presente no acesso à educação e à inovação. Segundo ele, apenas os alunos que têm condições financeiras são capazes de pagar por uma escola privada que ofereça oportunidades de aprendizado nesses campos. Ele ressaltou que os estudantes das escolas públicas tradicionais não têm as mesmas oportunidades que os alunos de escolas privadas.
Outro ponto abordado por Izalci foi a aprovação do orçamento para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que destinará mais de R$ 10 bilhões para investimentos em ciência, tecnologia e inovação. O senador, autor do projeto que deu origem à lei que protege o fundo de contingenciamentos, comemorou a aprovação da norma e destacou a importância do FNDCT para o país.
Apesar da aprovação do orçamento para o FNDCT, Izalci ressaltou que o Brasil ainda está muito atrás de outros países quando se trata de investimentos em ciência, tecnologia e inovação. Ele expressou sua satisfação pelo reconhecimento do trabalho realizado até então, mas manifestou preocupação com a falta de acompanhamento da educação brasileira em relação às inovações que estão ocorrendo no mundo todo.
O discurso do senador Izalci Lucas no plenário mostrou seu comprometimento com a educação, a inovação, a ciência e a tecnologia. Ele cobrou investimentos nessas áreas, destacando a importância de uma política consistente e a integração entre setores governamentais. Além disso, comemorou a aprovação do orçamento para o FNDCT, porém ressaltou a necessidade de o Brasil se adequar aos avanços tecnológicos presentes no cenário mundial.
