Queiroz, que é policial militar e possui um histórico ligado à família Bolsonaro, foi o centro de uma investigação por um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio quando este era deputado estadual no Rio de Janeiro. Recentemente, o Ministério Público Eleitoral do Estado solicitou à Justiça Eleitoral a rejeição do registro da candidatura de Queiroz.
Em suas declarações no vídeo, Flávio ressaltou as perseguições que sua família sofre, especialmente aqueles que são de direita. Ele enfatizou que Queiroz foi vítima dessa perseguição e que, apesar disso, está pedindo voto para vereador com a cabeça erguida e o peito aberto. Além disso, Queiroz se apresenta nas redes sociais como “soldado do Bolsonaro”.
Queiroz, que já tentou ingressar na carreira política ao concorrer para deputado estadual, reclamou em uma entrevista anterior que não recebeu apoio da família Bolsonaro em sua campanha. Ele afirmou na época que, se tivesse sido apoiado pela família, teria sido o deputado mais votado do Rio de Janeiro. No entanto, Queiroz não obteve sucesso em sua tentativa e agora está concorrendo ao cargo de vereador pelo PL.
O Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro apresentou uma manifestação pedindo a rejeição do registro de candidatura de Queiroz à Câmara Municipal de Saquarema, citando a falta de apresentação de certidão referente a um processo no Tribunal de Justiça do Rio. A defesa de Queiroz alega que já solicitou essa certidão.
Em meio a essas polêmicas e investigações, Queiroz busca conquistar o apoio dos eleitores e demonstrar sua determinação em seguir um caminho político, independente do ex-presidente e seus filhos, que ele alega não terem lhe dado apoio em sua tentativa anterior de se eleger como deputado estadual.
