Segundo Flávio, a Polícia Federal estaria agindo a mando de um “grupo especial de Lula” para prejudicá-lo. Ele alega ser alvo de ataques e que seus dados sigilosos na Receita Federal foram acessados de forma ilegal, resultando em um prejuízo para sua imagem pública.
O pronunciamento do senador veio logo após a PF encontrar um áudio no qual Flávio Bolsonaro aparece conversando com Ramagem sobre um suposto plano para protegê-lo de investigações sobre o esquema da rachadinha. A gravação, datada de 2020 e com mais de uma hora de duração, faz parte das provas da Operação Última Milha, que nesta quinta-feira resultou na prisão de cinco pessoas.
Flávio Bolsonaro afirmou ter feito uma solicitação junto à Receita Federal para saber quem teria acessado ilegalmente seus dados, porém teve o pedido indeferido sob a alegação de que se tratava de informações sigilosas. O senador alega ter entrado com um habeas data para obter as informações, mas até o momento não obteve resposta.
Ele também revelou que teria ouvido falar sobre processos administrativos e disciplinares abertos contra funcionários da Receita envolvidos no suposto acesso ilegal aos seus dados. Flávio Bolsonaro acredita que havia uma “força-tarefa do crime” dentro do órgão contra ele e que essa situação resultou na punição de diversas pessoas.
O senador reforçou que continuará lutando para esclarecer o caso e provar sua inocência, ressaltando que as acusações contra ele são infundadas e fruto de perseguição política. Ele espera que a Justiça seja feita e que os responsáveis por invadir sua privacidade sejam devidamente punidos.