Senador critica papel da Justiça Eleitoral e defende liberdade de expressão em discurso no Senado



Na última terça-feira, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez um pronunciamento que chamou a atenção para o discurso de posse da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante seu discurso, o senador criticou a estrutura e o papel da Justiça Eleitoral no Brasil, afirmando que o TSE, uma entidade “bilionária”, poderia ser substituída pela Justiça Eleitoral dos estados, como é feito em outros países.

Girão destacou algumas declarações da ministra Cármen Lúcia, incluindo a afirmação de que a disseminação de mentiras pelas plataformas é um “desaforo tirânico contra a integridade da democracia”. Em resposta, o senador questionou a ministra e defendeu o direito à liberdade de expressão em uma sociedade democrática.

O senador também fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes, antecessor de Cármen Lúcia na presidência do TSE. Segundo Girão, Moraes teria atuado como acusador, investigador e julgador no inquérito das fake news, além de ter agido de forma parcial durante as eleições presidenciais, impondo mais restrições a Bolsonaro do que a Lula.

Em seu discurso, Girão reforçou a importância do Senado Federal em cumprir seu dever constitucional de analisar pedidos de impeachment contra autoridades que cometem abusos de autoridade. Ele ressaltou que esse processo seria pedagógico e contribuiria para o reequilíbrio entre os Poderes.

Enquanto aguardam uma possível análise de impeachment, o senador afirmou que é importante continuar exercendo o direito de fazer críticas em defesa da liberdade de expressão e da imparcialidade da Justiça brasileira. Ao final de seu pronunciamento, Girão enfatizou a necessidade de garantir a manutenção da democracia e da transparência nas instituições do país.

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