Senador critica ações judiciais que impedem Brasil de aproveitar potássio em Autazes, no Amazonas, alegando prejuízo às populações indígenas.



O senador Plínio Valério (PSDB-AM) fez duras críticas em seu pronunciamento nesta quarta-feira (12) em relação às ações judiciais que estão impedindo a exploração do potássio na região de Autazes, no Amazonas. De acordo com o parlamentar, ambientalistas estão alegando que a extração do mineral poderia prejudicar as populações indígenas locais.

Plínio Valério ressaltou que o potássio em Autazes não se encontra em terras indígenas e nunca esteve. Mesmo assim, a justificativa para não explorar o recurso é a proteção dos índios, que atualmente vivem em condições precárias, sofrendo com problemas como alcoolismo e pobreza. O senador argumenta que a exploração do potássio poderia gerar benefícios para essas comunidades indígenas.

O senador destacou a dependência do Brasil em relação à importação de adubos e fertilizantes, sendo que o país gasta bilhões de dólares anualmente para suprir essa demanda. O cloreto de potássio, essencial para a produção de fertilizantes, representa quase 40% do total de importações intermediárias do país entre os anos de 2017 e 2021.

Plínio Valério também criticou a influência do Canadá nas questões ambientais e indígenas no Brasil, apontando que o país norte-americano é um dos principais fornecedores de potássio para o Brasil. Ele ressaltou que os verdadeiros beneficiários dessa relação comercial são os indígenas canadenses, especificamente os inuítes, que recebem parte do dinheiro pago pelo Brasil pelo potássio exportado.

O senador concluiu seu discurso lamentando a situação em que os indígenas brasileiros se encontram, sem poder usufruir dos recursos naturais presentes em suas terras. Para Plínio Valério, a exploração responsável do potássio em Autazes poderia trazer desenvolvimento econômico e social para as comunidades indígenas da região, beneficiando não só os índios, mas também o país como um todo.

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