O senador não poupou críticas à vigilância imposta pela Polícia Federal em torno da residência de Bolsonaro, situada no Jardim Botânico, em Brasília. Cleitinho argumentou que a presença constante da PF representa um constrangimento não apenas para o ex-presidente, mas para sua família e vizinhos. “O Bolsonaro tem esposa e filhos que não têm nada a ver com isso. E estão querendo colocá-lo como se fosse um terrorista”, enfatizou, expressando preocupação com a forma como o caso vem sendo abordado pelas autoridades.
Além de defender Bolsonaro, Cleitinho mencionou outras questões relacionadas ao sistema judicial brasileiro. Durante sua aparição, o senador anunciou a intenção de formar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar ações de membros do Judiciário. Ele acredita que essa CPMI, chamada de “vaza toga”, será essencial para garantir uma maior transparência e justiça no Brasil. “Precisamos mostrar a verdadeira Justiça que é o Brasil”, afirmou.
A situação de Jair Bolsonaro é delicada. Desde o dia 4 de agosto, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar, conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Moraes argumentou que Bolsonaro desrespeitou medidas cautelares em um inquérito, e a apuração se concentra em alegações de que o ex-presidente teria tentado coagir autoridades envolvidas em uma ação penal.
Os desdobramentos desse caso seguem gerando debates acalorados e polarizados no cenário político nacional, e espera-se que, nos próximos dias, novas movimentações e reações do Judiciário e do Parlamento façam ecoar ainda mais essa controvérsia pela sociedade.