Senador bolsonarista apoia restrição de pagamento de emendas parlamentares pelo STF, defende transparência e sugere CPI para investigar desvios de recursos públicos.



O senador bolsonarista Cleitinho (Republicanos-MG) surpreendeu ao declarar seu total apoio à decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que restringiu o pagamento de emendas parlamentares, impondo regras mais rígidas para a liberação de recursos. Em discurso no plenário do Senado, Cleitinho afirmou que, mesmo não tendo votado em Flávio Dino e até feito campanha contra ele, reconhece a correção da medida adotada pelo magistrado.

Com firmeza, o parlamentar enfatizou a importância da transparência na administração pública e criticou aqueles que desviam recursos públicos, chamando-os de “canalhas”, “lobistas” e “vagabundos”. Cleitinho defendeu a necessidade de investigar eventuais desvios de verbas por meio de emendas parlamentares, sugerindo a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com esse propósito.

A última decisão de Flávio Dino, que rejeitou o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para rever pontos da liberação de emendas parlamentares, gerou polêmica e descontentamento no Congresso. O ministro condicionou a liberação dos recursos ao cumprimento de regras de transparência e controle público, o que desagradou a alguns parlamentares.

Cleitinho desafiou seus colegas a separar “o joio do trigo” e mostrar a verdade à população, garantindo que as emendas sejam destinadas corretamente e não sirvam para fins ilícitos. O senador criticou a atuação dos lobistas e pediu uma postura mais transparente por parte dos parlamentares.

Diante do clima de tensão causado pela decisão de Flávio Dino, o Senado vive um momento de incerteza e expectativa quanto aos próximos desdobramentos. A pressão por maior transparência na destinação das emendas parlamentares é um tema relevante e que promete movimentar o cenário político nos próximos dias. É importante que a sociedade acompanhe de perto as discussões desse tema crucial para a boa governança e a integridade das instituições públicas.

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