Senador Angelo Coronel sugere adiar votação do Orçamento de 2025 para depois do recesso parlamentar, visando análise de pacote de revisão de gastos públicos.

O senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, está em destaque nas discussões sobre a votação do Orçamento de 2025. Como relator da Lei Orçamentária Anual, Coronel sugeriu que a votação do Orçamento fosse adiada para depois do recesso parlamentar, que estava previsto para começar em breve. A justificativa para o adiamento seria a necessidade da matéria ser apreciada tanto na Comissão Mista de Orçamento (CMO) quanto no Congresso Nacional.

Coronel ressaltou a importância de analisar o pacote de revisão dos gastos públicos, que ainda estava em discussão no Congresso Nacional. Ele destacou que o relatório final do Orçamento de 2025 precisaria de algumas alterações, especialmente no que diz respeito ao salário mínimo. O Projeto de Lei nº 4614/24, que trata do reajuste real do salário mínimo e da revisão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), estava em pauta para votação no Senado.

O relator do Orçamento enfatizou a necessidade de fazer cálculos e projeções precisas diante das alterações propostas, que poderiam impactar significativamente as despesas previdenciárias, benefícios sociais e metas fiscais. Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso, manifestou o desejo de votar o Orçamento ainda naquele ano e pretendia conversar com Coronel em busca de um entendimento.

Coronel reforçou que não tinha a intenção de atrasar a análise, mas sim de priorizar as questões nacionais. Ele salientou a importância de assegurar um documento que refletisse as prioridades do país, o equilíbrio das contas públicas e o compromisso com as metas de médio e longo prazos. O líder do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, defendeu a votação imediata do Orçamento, mas afirmou que um adiamento para 2025 não seria um problema para o Executivo.

O relatório preliminar de Angelo Coronel estimava as receitas e despesas de 2025 em R$ 5,866 trilhões, com uma parcela substancial destinada ao refinanciamento da dívida pública. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também defendeu a votação do Orçamento ainda naquele ano e destacou sua conversa com Coronel sobre o assunto. Enquanto a Câmara já havia concluído a votação do pacote de revisão de gastos, o Senado ainda precisava apreciar o Projeto de Lei em questão.

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