Senador alerta para risco de vida de presos pela invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) fez um pronunciamento na última terça-feira (21) para alertar sobre o risco de vida que oito presos estão enfrentando após a invasão das sedes dos três poderes em 8 de janeiro. Segundo ele, a situação é grave e exemplificou com o caso de Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, que faleceu no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Cleriston morreu após ter uma parada cardíaca na última segunda-feira (20). O senador lembrou que a vítima tinha parecer de soltura da Procuradoria-Geral da República (PGR), o que levanta questionamentos sobre a demora na resolução dos processos judiciais.

Durante o pronunciamento, Izalci enfatizou a necessidade de uma resolução definitiva para o caso e expressou sua preocupação com a possibilidade de mais mortes ocorrerem enquanto aguardam a conclusão dos processos. Ele questionou se será necessário aguardar a morte de mais pessoas para que as questões judiciais sejam resolvidas.

Além disso, o senador cobrou uma atitude do Senado diante da situação e pediu a intervenção do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, para preservar as prerrogativas do Congresso Nacional.

O parlamentar ainda criticou o fato de oito comandantes da cúpula da Polícia Militar do DF estarem presos há meses sem receber salário ou qualquer tipo de auxílio. Ele destacou que essas pessoas contribuíram durante 30 anos para a Previdência, mas não têm direito a nada, vivendo atualmente de doações.

Izalci encerrou seu pronunciamento ressaltando a importância de uma intervenção do Senado para resolver essas questões e pediu uma solução rápida para os processos em andamento, destacando a possibilidade de anistia para os envolvidos, desde que sejam condenados conforme a lei.

Com isso, o senador deixa claro sua preocupação com a situação dos presos e a necessidade urgente de uma resolução para os casos em questão. Ele espera que o Senado tome uma atitude e que o presidente da Casa intervenha para preservar as prerrogativas do Congresso Nacional.

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