Além disso, Calheiros convocou uma reunião informal com os senadores na manhã do mesmo dia, às 11 horas, no gabinete do senador Omar Aziz. Nesse encontro, a programação prevê a escolha do presidente e do relator da CPI, bem como a apresentação do grupo de trabalho responsável pela investigação. As primeiras sessões formais, no entanto, ficarão para 2024, após o recesso parlamentar.
A iniciativa de instaurar a CPI para investigar as causas e prejuízos do afundamento do solo em Maceió foi bem recebida pela população e por ativistas ambientais, que veem na exploração da sal-gema pela Braskem um problema urgente a ser solucionado. A empresa já foi alvo de diversas ações judiciais e está envolvida em uma disputa jurídica com o Estado de Alagoas.
A criação dessa comissão parlamentar é vista como um passo importante na busca por respostas sobre os impactos gerados pelo afundamento do solo e pela atuação da mineradora na região. A expectativa é de que a investigação traga à tona informações relevantes e contribua para a responsabilização da empresa e a proteção dos direitos das comunidades afetadas.
Portanto, a mobilização do senador Renan Calheiros e a adesão de seus colegas parlamentares ao pedido de CPI representam um avanço significativo na luta por justiça e reparação para as vítimas do afundamento do solo em Maceió. A população aguarda com expectativa as próximas etapas da investigação e espera que a comissão cumpra seu papel de forma transparente e eficaz.