A determinação do TSE veio após o senador Otto Alencar (PSD-BA) denunciar que as operações de trânsito durante as eleições de 2022 estavam sendo conduzidas com parcialidade. O senador relatou ter sido parado em uma blitz na Bahia e afirmou que a ação tinha motivações políticas. Por outro lado, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) defendeu a atuação da PRF, argumentando que a instituição estava apenas seguindo o cronograma pré-estabelecido.
Essa decisão levantou debates sobre a atuação das forças de segurança durante o período eleitoral. Enquanto alguns acreditam que as operações de trânsito podem prejudicar o direito de voto dos eleitores, outros defendem que elas são necessárias para garantir a segurança e a ordem no processo eleitoral. A questão da imparcialidade e do respeito aos direitos individuais dos cidadãos também foi colocada em pauta.
Com essa proibição das blitz em dia de eleições, espera-se que haja um maior controle das ações das forças de segurança e que os eleitores não sejam impedidos de exercer seu direito democrático. O TSE reforçou a importância de garantir a lisura do processo eleitoral e a igualdade de condições para todos os cidadãos. Agora, cabe às autoridades e às instituições competentes fiscalizarem e assegurarem o cumprimento dessa determinação.