SENADO FEDERAL – “Tereza de Benguela: Homenagem ao Dia Nacional da Mulher Negra e à Luta Contra a Escravidão no Brasil”

Nesta sexta-feira, 25 de julho, o Brasil celebra o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, uma data significativa para a história e a luta por igualdade e direitos. Tereza de Benguela foi uma importante liderança no século XVIII, conhecida por sua atuação no Quilombo do Quariterê, localizado no estado de Mato Grosso. O quilombo, que se tornou um símbolo de resistência, serviu como um espaço de proteção e liberdade para os negros fugitivos da escravidão.

O reconhecimento de Tereza de Benguela como uma figura central nessa narrativa de resistência é essencial para valorizar a contribuição das mulheres negras ao longo da história brasileira. A Lei 12.987, sancionada em 2014, instituiu oficialmente esta data, resultado de um projeto concebido no Senado, que busca reforçar a importância da memória e da cultura afro-brasileira. A Lei destaca a necessidade de promover a igualdade racial e de gênero, bem como a valorização da identidade cultural das mulheres negras, que frequentemente enfrentam múltiplas camadas de opressão.

A comemoração do Dia de Tereza de Benguela não se limita apenas a um ato de homenagem, mas também se transforma em um momento de reflexão sobre os desafios enfrentados por negras e negros na sociedade contemporânea. A luta por direitos iguais, por reconhecimento e pela eliminação de preconceitos e discriminações ainda é necessária e urgente.

Em diversas partes do Brasil, a data é marcada por atividades educativas, culturais e sociais que visam promover diálogos sobre a história da população negra, suas lutas e conquistas. É uma oportunidade para que a sociedade como um todo se una em prol da valorização da diversidade e da igualdade de direitos. Celebrar Tereza de Benguela é, portanto, celebrar a força, a resistência e a resiliência das mulheres negras, que desempenham papéis fundamentais na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Através dessas ações, espera-se inspirar novas gerações a continuarem lutando por um mundo livre de discriminação e desigualdade.

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