SENADO FEDERAL – Tarifas de 50% dos EUA provocam reação do Senado: “Congresso não aceita interferências em instituições democráticas”, afirma Davi Alcolumbre.

Recentemente, o presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre, emitiu uma nota que reflete a reação do Brasil às medidas drásticas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos. Em uma quarta-feira marcada por tensões diplomáticas, o presidente americano, Donald Trump, decidiu implementar uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, além de sancionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Alcolumbre destacou que o Congresso Nacional permanece atento à situação e tenciona agir na defesa dos interesses nacionais. Na nota divulgada, ele ressaltou a unidade do Parlamento na proteção da economia brasileira e a defesa das instituições democráticas. Para o senador, não há espaço para interferências nas funções dos Poderes estabelecidos pela Constituição. A postura do Congresso é de vigilância e cooperação em face do aumento das tarifas, que poderá impactar negativamente as relações comerciais.

Em suas declarações, Alcolumbre enfatizou a importância de manter um diálogo contínuo entre os países para evitar consequências graves no comércio bilateral. A missão oficial do Senado, composta por oito senadores e que voltou de Washington nessa mesma data, tinha como finalidade buscar soluções para mitigar os efeitos das tarifas impostas. Durante as reuniões com congressistas e empresários americanos, a comissão expressou preocupações sobre os riscos para as economias de ambos os países e defendeu a diplomacia parlamentar como um caminho viável para resolver as divergências.

Ademais, o governo dos Estados Unidos também tomou a controversa decisão de sancionar o ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, alegando práticas de prisões preventivas arbitrárias e tentativas de censura. A repercussão dessas ações não se restringe ao âmbito jurídico, mas também pode afetar o clima político entre Brasil e Estados Unidos.

Assim, a nota do presidente do Senado serve não apenas como um alerta, mas também como uma chamada à ação, demonstrando que o Parlamento brasileiro está disposto a lutar para preservar não somente a soberania nacional, mas também a integridade dos seus sistemas democráticos. O desdobramento dessas medidas será acompanhando de perto pelas autoridades brasileiras, que buscam por soluções que beneficiem a cooperação e a confiança entre as duas nações.

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