SENADO FEDERAL – Senadores e especialistas debatem sobre o aumento de queimadas e pedem mais fiscalização e recursos para o meio ambiente.



O cenário das queimadas no Brasil tem preocupado não apenas a população, mas também senadores e especialistas que se reuniram em Plenário na quarta-feira (25) para discutir a situação. A necessidade de mais fiscalização, compromisso com acordos internacionais e maior alocação de recursos para os órgãos ligados ao meio ambiente foi amplamente debatida durante a sessão.

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) foi o responsável por conduzir o debate, após ser autor do requerimento que originou a discussão. Em sua fala, ele ressaltou que as queimadas são consequência das mudanças climáticas e da irresponsabilidade humana. Em especial, Kajuru destacou a gravidade das queimadas na Região Centro-Oeste, que afetam consideravelmente as nascentes de rios importantes para o país, além dos impactos na fauna, flora, economia e sociedade.

A senadora Leila Barros (PDT-DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), chamou a atenção para o fato de que o Brasil é um dos países mais impactados pelas mudanças climáticas, ressaltando a urgência de medidas efetivas para combater as queimadas e seus efeitos.

Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, enfatizou a delicadeza do momento atual, com a combinação de ondas de calor, escassez de chuvas e incêndios criminosos. Ele ressaltou a necessidade de reconstrução dos órgãos de proteção ambiental, após anos de desmonte, e a importância de modificar a legislação para aplicar punições mais severas aos responsáveis por incêndios criminosos.

Diante desse cenário preocupante, fica evidente a urgência de ações efetivas e integradas para lidar com as queimadas e sua devastação ambiental, econômica e social. A preservação do meio ambiente e a proteção da biodiversidade são desafios que requerem a união de esforços de diferentes setores da sociedade.

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