SENADO FEDERAL – Senadores do Meio Ambiente discutem propostas de Mato Grosso para COP 30 em reunião na Assembleia Legislativa, visando desenvolvimento sustentável e preservação ambiental.

Na próxima segunda-feira, 20 de novembro, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso se tornará o palco de um importante encontro, onde membros da Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA) se reunirão a partir das 10h para discutir propostas a serem apresentadas na COP 30. Este evento, que ocorrerá na cidade de Belém entre os dias 10 e 21 de novembro, é uma conferência de abrangência global voltada para as mudanças climáticas, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A iniciativa foi viabilizada por um requerimento do senador Wellington Fagundes, que enfatiza a importância do diálogo entre diversos setores da sociedade. Para Fagundes, é fundamental que representantes do setor produtivo, além de autoridades públicas e organizações do terceiro setor, se juntem para elaborar um documento que reúna as principais sugestões de Mato Grosso para a comunidade global. O senador afirma que essa ação visa não apenas destacar a relevância do estado nas questões ambientais, mas também contribuir para um futuro de desenvolvimento sustentável e bem-estar para todos.

O senador ressalta o papel estratégico de Mato Grosso, que é conhecido por ser o maior produtor de grãos e carne do Brasil, e ainda abriga três biomas distintos: Pantanal, Cerrado e Amazônia. Essa diversidade ecológica coloca o estado em uma posição privilegiada no cenário ambiental. Localizado no coração da América do Sul, Mato Grosso possui um potencial logístico considerável, com acesso facilitado a mercados internacionais por meio de ferrovias e hidrovias, o que torna suacommodities ainda mais competitivas.

Na visão de Fagundes, a participação de Mato Grosso na Conferência Mundial do Clima é uma oportunidade de mostrar ao mundo que o estado pode aumentar a produção agropecuária de forma sustentável, preservando, ao mesmo tempo, uma significativa parte do seu território. Ele destaca que 60% da área de Mato Grosso destina-se à conservação, um modelo que combina a produção agrícola com a preservação ambiental.

Essa diligência na Assembleia Legislativa, portanto, não é apenas uma reunião para discutir propostas, mas sim um passo importante para colocar Mato Grosso na vanguarda das discussões ambientais globais, reafirmando seu compromisso com práticas sustentáveis.

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