Outra medida aprovada foi a PEC 54/2024, que passou em dois turnos e poderá ser promulgada nesta sexta-feira. Essa proposta visa restringir a concessão e reduzir o valor do abono salarial, além de enquadrar as verbas indenizatórias para servidores ao teto do funcionalismo público.
O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), criticou as mudanças feitas nos projetos pelos deputados e mantidas no Senado, alegando que enfraquecem o pacote como um todo. Por outro lado, o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), defendeu que as alterações não comprometem a economia prevista de R$ 300 bilhões ao longo de quatro anos.
Essas medidas fazem parte dos esforços do governo para controlar os gastos públicos e equilibrar as contas, em meio a um cenário de instabilidade econômica e fiscal. Com a aprovação no Senado, agora cabe ao presidente sancionar o PLP e à promulgação da PEC, que trarão impactos significativos nas despesas e no orçamento público nos próximos anos.