Durante seu pronunciamento, Zenaide enfatizou que combater a violência e a desigualdade é uma responsabilidade compartilhada e essencial. A senadora alertou que, se não houver uma mobilização coletiva, a triste realidade da violência contra a mulher não poderá ser transformada. Dados alarmantes foram apresentados, revelando que, em 2023, o Brasil registrou um feminicídio a cada seis horas, totalizando 1.463 mulheres assassinadas, conforme relatórios de segurança pública. Esses números não apenas evidenciam a gravidade da situação, mas também sinalizam um aumento de 2,5% nos homicídios femininos entre 2022 e 2023, em desacordo com a tendência de redução dos homicídios gerais que vinha sendo observada desde 2018.
A senadora sublinhou a necessidade urgente de políticas públicas direcionadas às mulheres, que devem ser inseridas como prioridade nos orçamentos em todas as esferas, seja na federal, estadual ou municipal. Essas políticas devem focar em ações preventivas e em investimento nas áreas de saúde, educação e segurança. No seu discurso, Zenaide Maia fez uma proposta inovadora: a inclusão da Lei Maria da Penha no currículo escolar. Ela também defendeu que campanhas contínuas sejam realizadas para educar a população sobre o significado e a gravidade do feminicídio.
Por fim, a senadora concluiu seu pronunciamento destacando que a construção de uma sociedade livre de violência e preconceitos é uma tarefa que envolve todos. Esse compromisso coletivo é inegociável e essencial para a civilização. Ela reiterou que o investimento em educação de qualidade e em tempo integral é fundamental para reduzir a desigualdade social e, consequentemente, a violência contra a mulher.
