Durante seu discurso, Zenaide ressaltou o papel fundamental do Estado brasileiro em momentos de calamidade e emergência, destacando a importância da presença do poder público em situações como enchentes, acidentes, incêndios, entre outros. Para a senadora, é necessário questionar a narrativa de que o Estado deve se retrair e privatizar seus serviços, especialmente quando a população mais precisa de apoio e assistência.
Além disso, a parlamentar criticou a postura dos grandes bancos em momentos de crise, questionando a falta de medidas para ajudar aqueles que estão sofrendo as consequências de desastres naturais. Zenaide argumentou que, embora o setor privado seja importante, é o governo que deve liderar a reconstrução e o apoio à população em momentos difíceis.
Outro ponto abordado pela senadora foi a destinação de 50% do Orçamento Geral da União para o pagamento de dívidas e serviços com o sistema financeiro. Zenaide levantou a questão sobre a falta de auditorias nesses valores, mesmo com previsão constitucional para tal procedimento.
Para a parlamentar, é necessário repensar o modelo econômico vigente no país, que muitas vezes beneficia os grandes grupos financeiros em detrimento da população. Ela criticou a dicotomia entre um Estado mínimo, quando se trata de investimentos sociais, e um Estado ativo, quando se trata de socorrer os grandes bancos em momentos de crise.
Dessa forma, Zenaide Maia ressaltou a importância de um debate amplo e transparente sobre o papel do Estado na sociedade e a necessidade de priorizar o bem-estar da população em todas as decisões políticas e econômicas.