A parlamentar argumenta que muitas operadoras de saúde têm se esquivado de suas obrigações, especialmente em relação ao atendimento a pacientes que demandam tratamentos de alto custo. Essa prática, segundo ela, não apenas prejudica os pacientes que dependem de cuidados adequados, mas também impõe uma carga excessiva sobre o SUS, que já enfrenta dificuldades financeiras e operacionais. Com essa transferência de responsabilidades, as operadoras acabam contribuindo para o aumento dos gastos públicos em saúde, um problema que se agrava com o tempo e requer uma discussão aprofundada.
Até a manhã desta sexta-feira, dia 17, o pedido para a formação da CPI já havia coletado 12 das 27 assinaturas necessárias para sua definição. A senadora aposta que, com um apoio mais robusto, a iniciativa pode ganhar força legislativa e proporcionar uma investigação minuciosa sobre as práticas adotadas pelos planos de saúde. O intuito é trazer à tona a realidade que muitos brasileiros enfrentam em busca de atendimento médico e, ao mesmo tempo, pressionar as operadoras a cumprirem suas obrigações contratuais.
A proposta da senadora é um reflexo da crescente insatisfação da população com os planos de saúde e com a pressão que esta situação coloca sobre o sistema público. A expectativa é que a CPI possa não apenas elucidar a situação, mas também trabalhar em prol de melhorias concretas nas políticas de saúde do país, assegurando que todos os cidadãos tenham acesso digno a serviços essências.