SENADO FEDERAL – Senadora propõe redução de prazos para concessão de medidas protetivas da Lei Maria da Penha em projeto encaminhado ao Senado.



Projeto de lei propõe redução de prazos para concessão de medidas protetivas à mulher vítima de violência doméstica

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou um projeto de lei que visa reduzir os prazos para a concessão de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha. De acordo com o PL 3.687/2024, o pedido de medida protetiva formulado pela vítima deverá ser encaminhado pela autoridade policial ao juiz responsável em até 24 horas, sob pena de responsabilidade. O juiz terá então mais 24 horas para analisar o pedido.

Além disso, o projeto estabelece que o prazo para a comunicação de descumprimento de medida protetiva também será de 24 horas. Nesse caso, o juiz terá o mesmo período de tempo para decretar a prisão preventiva do agressor ou determinar outras sanções cabíveis. A proposta busca trazer mais efetividade e celeridade aos procedimentos relacionados à proteção das mulheres vítimas de violência doméstica.

A justificativa do projeto se embasa em estatísticas alarmantes, como o aumento de 9,8% na violência contra a mulher no Brasil em 2023, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Além disso, um relatório do Conselho Nacional de Justiça apontou que o índice de descumprimento das medidas protetivas de urgência chegou a 44% em 2022.

Damares Alves ressalta a importância de reduzir os prazos para a concessão dessas medidas protetivas, a fim de promover uma resposta mais rápida e eficaz no combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres. O projeto foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde aguarda avaliação e possíveis ajustes antes de seguir para votação no plenário.

Com a atualização da legislação, espera-se uma maior proteção e amparo para as mulheres que enfrentam situações de violência em seus lares, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A agilidade na concessão dessas medidas pode ser determinante para salvar vidas e prevenir novos casos de violência doméstica.

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