A ideia central do projeto é proporcionar uma nova identidade às vítimas, contribuindo para o processo de recomeço em suas vidas. Jussara Lima destaca que essa mudança não é meramente simbólica, mas uma medida concreta para ajudar as mulheres a se afastarem de um ciclo de violência e medo. A proposta visa modificar a Lei Maria da Penha, que já estabelece diversos direitos para as mulheres em situação de violência, e também a Lei de Registros Públicos, estabelecendo normas mais claras sobre como deve ocorrer a alteração do nome.
De acordo com a senadora, a inciativa serve como um fortalecimento da rede de proteção às mulheres e como ferramenta para encorajar outras vítimas a denunciarem suas situações, sabendo que podem ter um novo começo, livre do passado doloroso. A legislação existente, apesar de importantes avanços, muitas vezes falha em proporcionar os mecanismos necessários para garantir a segurança total das mulheres que enfrentam a violência.
Jussara Lima acredita que, além da mudança de nome, é essencial promover uma conscientização sobre a situação das mulheres em situação de risco, e por isso, o projeto também poderá incentivar debates e campanhas educativas sobre o tema. A espera agora está voltada para que o projeto receba a devida atenção e urgência nas discussões legislativas, de modo que possa ser aprovado e implementado o mais breve possível, beneficiando milhas de mulheres que buscam reconstruir suas vidas. Em um contexto onde a violência doméstica ainda é uma triste realidade no Brasil, iniciativas como essa são consideradas vitais para a proteção e dignidade das vítimas.