SENADO FEDERAL – Senadora Augusta Brito lidera encontro histórico em Fortaleza sobre controle de armas e prevenção ao feminicídio na América Latina.

A senadora Augusta Brito, do Partido dos Trabalhadores do Ceará, está representando o Senado Brasileiro no 4º Encontro Latino-Americano sobre Armas e Gênero, evento que ocorre em Fortaleza e se estende até esta sexta-feira, dia 27. Esta é a primeira vez que o Brasil sedia um encontro dessa magnitude, que reúne especialistas e parlamentares de toda a América Latina para discutir questões cruciais relacionadas ao controle de armas e à prevenção do feminicídio.

A senadora Brito, que tem se destacado por sua atuação em temas relacionados à segurança e aos direitos das mulheres, foi uma das principais articuladoras do evento, ao lado de outros legisladores latino-americanos, do Secretariado do Tratado sobre o Comércio de Armas das Nações Unidas, além de organizações não governamentais, como a brasileira Sou da Paz e a argentina Asociación para Políticas Públicas. A reunião busca fortalecer a cooperação entre os países da região para implementar políticas mais eficazes no controle das armas, um assunto que se torna cada vez mais relevante no contexto atual de crescente violência armada.

O Tratado sobre o Comércio de Armas, que o Brasil assinou em 2013 e que foi ratificado pelo Congresso em 2018, estabelece normas para a transferência de armamentos e evita que esses cheguem a grupos que possam usá-los para cometer crimes e violações dos direitos humanos. Augusta Brito enfatiza que a redução da violência não deve se restringir apenas às ruas; é fundamental que a proteção se estenda também ao ambiente doméstico, onde muitas mulheres enfrentam situações de risco.

A senadora acredita que um controle mais rigoroso e abrangente do armamento pode contribuir para a diminuição dos índices de violência, prevendo um impacto positivo tanto em nível coletivo quanto individual. O evento em Fortaleza se configura como uma oportunidade única para que os participantes troquem experiências e estratégias, mirando um futuro com menos violência e mais igualdade de gênero na América Latina. As discussões que emergem desse encontro são essenciais para fortalecer políticas públicas que visem não apenas ao controle de armas, mas também à promoção de um ambiente seguro e equitativo para todas e todos.

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