O senador enfatizou que tal autorização é fruto de quase cinco anos de negociações técnicas envolvendo a estatal, as autoridades governamentais e órgãos reguladores ambientais. Marinho destacou a importância desta concessão ao afirmar que ela representa um exemplo concreto de como é viável harmonizar o desenvolvimento econômico com a proteção do meio ambiente, respeitando padrões sustentáveis reconhecidos internacionalmente.
Outra parte importante de sua fala foi dedicada à análise das disparidades sociais que persistem na região amazônica. O senador trouxe à tona dados relevantes sobre desenvolvimento humano e a grave questão da insegurança alimentar que afeta os estados do Amapá, Pará e outros locais do Norte e Nordeste do Brasil. Em sua visão, a exploração de petróleo na Margem Equatorial poderia ser um passo crucial para mitigar a pobreza e promover melhores condições de vida.
Marinho mencionou também as estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que apontam para um potencial de até 30 bilhões de barris de petróleo e gás na região nas próximas décadas. De acordo com suas declarações, essa nova fronteira energética poderia mudar drasticamente o panorama econômico local, gerando empregos e renda, além de melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida para milhões de brasileiros que, há anos, anseiam por oportunidades de progresso.
O senador ainda apresentou uma previsão otimista quanto ao impacto econômico, sugerindo que os projetos na área poderiam arrecadar até R$ 1 trilhão para os cofres públicos nas próximas décadas, com investimentos na ordem de R$ 300 bilhões e a possibilidade de criar até 300 mil novos empregos, tanto diretos quanto indiretos. As declarações de Marinho reforçam a ideia de que a exploração de recursos naturais pode ser uma chave para transformar a realidade social e econômica da região amazônica, ao mesmo tempo em que respeita as normas ambientais.