De acordo com Moro, o país está passando por uma “deterioração progressiva do quadro fiscal”, cujos detalhes foram discutidos na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O parlamentar mencionou o Instituto Fiscal Independente (IFI) que apontou a necessidade de um superávit primário de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para estabilizar a dívida pública. No entanto, segundo o senador, as projeções do atual governo não estão próximas desse objetivo.
O senador ressaltou a gravidade do crescimento da dívida pública para as futuras gerações, evidenciando que o país está gastando além de suas possibilidades. Ele enfatizou que a falta de estabilização da dívida tende a aumentar as taxas de juros, prejudicando o desenvolvimento econômico que depende de investimentos privados.
Moro destacou a importância do setor privado para o crescimento econômico, afirmando que são as empresas que possuem os recursos necessários para impulsionar a economia. Ele ressaltou que esse crescimento não deve ser apenas para aumentar o PIB ou enriquecer empresários, mas sim para gerar mais renda e emprego para todos os brasileiros.
É importante ressaltar que, de acordo com o senador, a proposta de déficit zero fiscal para o próximo ano é irreal, uma vez que o governo não está realizando as medidas necessárias para alcançar o superávit primário desejado. Essa postura, segundo Moro, é preocupante e coloca em risco as finanças públicas do país.
O senador alertou para os impactos negativos que a falta de estabilização da dívida pública pode trazer, como o aumento das taxas de juros e a consequente diminuição dos investimentos privados. Essa situação, por sua vez, afetará o crescimento econômico e impedirá a geração de mais empregos e renda para a população brasileira.
O pronunciamento de Sérgio Moro traz à tona a necessidade de se adotar medidas econômicas efetivas e responsáveis para enfrentar a situação fiscal do país. Com a economia internacional enfrentando desafios, o Brasil não pode se dar ao luxo de ignorar os riscos e as consequências de uma dívida pública crescente. A estabilização das contas públicas é fundamental para garantir um futuro próspero para o país e para as gerações futuras.