Durante seu discurso, Moro abordou casos recentes de juízes que têm enfrentado supostas injustiças por parte do Poder Judiciário. Ele mencionou os desembargadores Carlos Thompson e Luciano Flores de Lima, afastados de suas funções por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) devido a alegadas irregularidades na Operação Lava Jato.
O senador enfatizou a necessidade de uma melhor organização e regulação dos serviços judiciários, reconhecendo a importância do exercício dos poderes disciplinares. No entanto, ele ressaltou que é crucial não ameaçar ou intimidar os juízes que estão cumprindo seu dever corretamente, como no caso dos desembargadores afastados.
Moro expressou sua esperança de que o CNJ reavalie a decisão de afastamento dos juízes em breve, permitindo que eles retornem às suas atividades e tenham sua honra restaurada. Ele também defendeu que os processos administrativos abertos contra esses magistrados e outros envolvidos na Operação Lava Jato sejam conduzidos de forma justa e transparente, sem acusações infundadas.
O senador Sergio Moro concluiu seu discurso enfatizando a importância da independência da magistratura e da proteção dos juízes contra retaliações, a fim de que possam continuar atuando de forma corajosa e imparcial. Ele reiterou a necessidade de o CNJ cumprir seu papel adequadamente, sem cometer erros graves que possam prejudicar o funcionamento da Justiça no país.