Durante seu discurso, Zequinha apresentou a Nota de Repúdio do Agronegócio do Brasil, assinada por importantes entidades como a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Nessa nota, é destacado o impacto negativo que a decisão do Carrefour tem sobre a credibilidade da produção agropecuária do Mercosul.
O senador enfatizou a necessidade da aprovação do PL 2.088/2023, de sua autoria, que estabelece a Lei da Reciprocidade Ambiental. Segundo Zequinha, essa lei tornaria obrigatório que países que exportam produtos para o Brasil cumpram padrões ambientais equivalentes aos do Brasil. Ele ressaltou a importância de cobrar dos franceses e de outros países um compromisso efetivo com a preservação do meio ambiente, incluindo a criação de reservas legais semelhantes às existentes no Brasil.
Para Zequinha Marinho, a implementação da Lei da Reciprocidade Ambiental é urgente e essencial para garantir que os países que desejam fazer negócios com o Brasil estejam alinhados com nossos padrões ambientais. Ele reforçou a importância da discussão desse projeto na Comissão de Meio Ambiente (CMA) e ressaltou a necessidade de medidas práticas para a preservação ambiental em nível global.
Diante desse cenário, fica claro que a postura do Grupo Carrefour gerou repercussões negativas no âmbito do agronegócio e reforçou a importância de leis que garantam a reciprocidade ambiental nas relações comerciais internacionais. O posicionamento firme de Zequinha Marinho reflete a preocupação com a sustentabilidade ambiental e a defesa dos interesses do Brasil no contexto mundial.