De acordo com o parlamentar, essa renovação não demanda um investimento significativo e até mesmo se houver, o valor necessário é considerado ínfimo diante do orçamento governamental. Flavio Azevedo ressaltou a importância econômica da cultura do coco para o Brasil, especialmente para os estados do Nordeste e o Pará, envolvendo desde pequenos agricultores até grandes empresas multinacionais.
Além disso, o senador destacou a ampla variedade de produtos derivados do coco, como água de coco, coco ralado, açúcar, óleo e até componentes utilizados na indústria automobilística. O Banco Internacional de Germoplasma de Coco desempenha um papel crucial no aumento da produtividade e no combate às doenças que afetam a produção do coco.
Flavio Azevedo alertou ainda sobre o interesse da Jamaica em se tornar a nova sede do banco, o que poderia comprometer a liderança do Brasil nas pesquisas relacionadas ao coco. Para o senador, manter a instituição em Sergipe é estratégico para assegurar a posição destacada do país no desenvolvimento de inovações ligadas à cultura do coco.
Dessa forma, o senador reforçou a importância da Embrapa Tabuleiros Costeiros e dos conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, contando com a contribuição de diversos países. A manutenção do Banco Internacional de Germoplasma de Coco em Sergipe é vista como fundamental para preservar a cadeia de produção do coco no Brasil e garantir avanços significativos nesse setor tão importante para o país.