SENADO FEDERAL – Senador Paulo Paim Destaca Avanços e Desafios no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência em Pronunciamento no Senado

Em um pronunciamento realizado na última segunda-feira, o senador Paulo Paim, do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul, lembrou a importância do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado anualmente em 3 de dezembro. A data, segundo Paim, serve como um importante catalisador para discussões e reflexões aprofundadas sobre a temática das deficiências e dos direitos das pessoas que vivem com condições diversas.

Atualmente, estima-se que cerca de 17 milhões de brasileiros, o que corresponde a 8,9% da população, se enquadrem em alguma categoria de deficiência. Paim ressaltou que a compreensão moderna do conceito de deficiência é dinâmica e evolutiva, conforme estabelecido na Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, aprovada em Nova York em 2006. Essa convenção define a deficiência como o resultado da interação entre alterações corporais e barreiras que dificultam a plena participação dos indivíduos na sociedade.

Durante seu discurso, o senador destacou os avanços significativos obtidos na esfera dos direitos das pessoas com deficiência, mencionando especificamente o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que foi elaborado a partir de um projeto de sua autoria. Paim enfatizou que este estatuto é um marco importante que reconhece a pessoa com deficiência como sujeito de direitos e cidadania. Contudo, ele também alertou que, apesar dos avanços, ainda há um longo caminho pela frente para enfrentar os desafios que essa parcela da população continua a enfrentar no Brasil.

O senador fez uma reflexão profunda sobre a importância das relações humanas e a necessidade de desenvolver empatia entre as pessoas. Em seu discurso, ele enfatizou que, antes de pensarmos em problemas globais, é crucial considerar as interações e comunicações entre os indivíduos. Paim destaca que são as habilidades humanas, como o diálogo e a capacidade de se comunicar, que devem ser cultivadas para encontrar soluções que beneficiem todos. Ele reiterou que tanto a aprovação da Convenção da ONU quanto do Estatuto da Pessoa com Deficiência foram conquistas alcançadas através de um processo de diálogo aberto e colaborativo.

Essa observação aponta para a necessidade de um comprometimento contínuo em promover a inclusão e a acessibilidade, não apenas em termos de políticas públicas, mas também nas interações cotidianas entre todos os cidadãos. O senador concluiu seu discurso reforçando a importância da empatia e da colaboração mútua para a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e justa para todos.

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