Marcos Rogério enfatizou a inquietação que está presente em toda a sociedade, referindo-se a um sentimento de indignação popular em relação ao crescente peso tributário. Segundo ele, a carga fiscal excessiva está elevando o custo de vida no país, tornando a rotina do brasileiro mais difícil e sacrificante. O senador lembrou que o aumento de impostos não é apenas uma questão numérica, mas uma reflexão de uma administração fiscal irresponsável, evidenciada por indicadores econômicos em franca deterioração.
Além de criticar o IOF, o senador também se opôs a propostas que visam a taxação de instrumentos financeiros essenciais, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Para ele, essa política não só afastaria investidores como também aumentaria os custos do crédito, impactando diretamente pequenos produtores rurais e famílias com baixa renda. Marcos Rogério classificou essa iniciativa como um ataque ao capital de giro das empresas, enfatizando que as consequências desse movimento tributário serão sentidas principalmente por quem já enfrenta dificuldades financeiras.
Ele reiterou que a retirada da isenção sobre esses instrumentos é como “tirar o pouco fôlego que restava” para aqueles que trabalham no campo e nas cidades. O senador concluiu sua fala ressaltando a importância de manter políticas que favoreçam o acesso ao crédito, especialmente para os pequenos e médios produtores, que são os mais prejudicados por decisões que não consideram as realidades econômicas enfrentadas pela população.