Durante seu discurso, o senador enfatizou a importância do engajamento do filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos. Bittar também manifestou sua expectativa em relação à rápida tramitação do projeto de anistia para aqueles que, segundo ele, estiveram envolvidos nos eventos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Afirmou que a figura de Bolsonaro transcende a pessoa individual, destacando que “hoje somos milhões de Bolsonaros”. Para ele, a tentativa de silenciar Bolsonaro é em vão, visto que o movimento que ele representa possui um caráter duradouro e se manterá presente na política brasileira por muito tempo.
O senador não hesitou em criticar as decisões do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que, segundo ele, visando a prisão de Bolsonaro e seus apoiadores, reflete um padrão de repressão semelhante ao que levou à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2018 e 2019. Bittar opina que Eduardo Bolsonaro, se estivesse no Brasil, enfrentaria o mesmo destino de seu pai, ressaltando que os direitos humanos estão sendo desrespeitados no país.
Além disso, o senador expressou preocupação com o que chamou de alinhamento do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, com “ditaduras de esquerda”, sugerindo que os conflitos com os Estados Unidos são utilizados como uma estratégia para desviar a atenção dos problemas internos do Brasil. Bittar fez um apelo ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para que cumpra sua “promessa” de colocar a proposta de anistia em pauta, reiterando a necessidade de um debate aberto no Congresso. Finalizou destacando que cada parlamentar deve se posicionar e prestar contas de suas ações ao público brasileiro e seus eleitores, propondo um caminho para restaurar a normalidade no legislativo em relação ao STF.