Em seu pronunciamento, Bittar destacou a recusa do grupo a assinar pedidos de investigação, especificamente aqueles que tratam do crime organizado. Ele enfatizou que, se não fosse pelo recente agravamento da violência no Rio de Janeiro, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ocorreria em um contexto menos urgente. Essa afirmação sinaliza um descontentamento com a falta de proatividade por parte dos parlamentares na luta contra práticas criminosas no país.
O senador também fez uma reflexão sobre escândalos de corrupção que marcaram os governos petistas. Citou casos emblemáticos como o mensalão e o petrolão, que abalaram a confiança da população nas instituições. Para Bittar, tais episódios demonstram uma falha sistêmica que contribui para a corrupção e a impunidade, elementos que agravam ainda mais a problemática da segurança pública.
Além das questões de segurança, Bittar voltou suas atenções para a infraestrutura do Acre, em especial a BR-364, que enfrenta sérias dificuldades. Ele argumentou que o governo federal está gastando mais do que arrecada, o que resulta em falta de recursos para ações essenciais, como a manutenção de rodovias importantes para o desenvolvimento regional e a segurança dos cidadãos.
Assim, o discurso do senador ressoou como um apelo à conscientização de que a combinação entre corrupção, falta de investimento e inércia política resulta em um ciclo vicioso que perpetua a violência e a insegurança no Brasil. A necessidade de mudanças e o papel ativo dos parlamentares na busca por soluções foram temas centrais em sua fala.









