Malta expressou sua insatisfação com o fato de o Brasil não classificar o Hamas como grupo terrorista. Ele afirmou que o Brasil trata “muito bem” os terroristas, citando o caso de Cesare Battisti, acusado de terrorismo na Itália, que viveu no Brasil por 15 anos antes de ser extraditado. Malta criticou o posicionamento da esquerda brasileira, que, na sua visão, tratou Battisti como um “homem de bem” e realizou uma festa no dia do julgamento do ex-ativista no Supremo Tribunal Federal.
O senador ressaltou que enquanto Battisti foi tratado com benevolência, aqueles que rezavam o terço e carregavam a Bíblia foram chamados de terroristas. Ele alegou que o Hamas é “respeitado e contemplado” pelo governo do Brasil, mesmo sendo classificado como terrorista por outros países.
As declarações de Magno Malta refletem a polarização política existente no Brasil em relação a grupos e organizações consideradas terroristas. A visão do senador representa a opinião de uma parcela da população que acredita na necessidade de um posicionamento mais firme do governo em relação a essas organizações.
No entanto, é importante destacar que existem também vozes discordantes, que defendem a abordagem diplomática e a busca por soluções pacíficas em questões relacionadas a grupos considerados terroristas. A atuação do Brasil em questões internacionais envolvendo conflitos como o do Oriente Médio é pauta de debates e discussões tanto no meio político quanto na sociedade em geral.
A presença do senador no Plenário revela a importância do tema e a atenção que ele desperta entre os representantes políticos brasileiros. A posição de Malta representa um ponto de vista específico, mas que contribui para o debate acerca das relações diplomáticas do Brasil com outros países e organizações, especialmente em um contexto de tensões e conflitos internacionais.